A
primeira vez que me deste teu sorriso houve uma enorme lua em quarto-crescente iluminando
a sombra da minha existência sob o jardim de meus olhos já cansados
e deles marejaram correntes de água tão doce e tão cristalina
que se tornaram açudes perpétuos a refletir constelações
de sóis migrantes [ah, nossas loucas e cadentes luzes...] do infinito
meu para o céu da tua boca! |