RESUMO
PARA QUEM NÃO ENTENDEU - OU PARABÉNS PARA QUEM CORRE DA CARRANCA
DO CARIMBO, CARAMBA! | ||
Edison
Veiga | ||
Dormi hora e meia. No meu sonho tinha um revólver verde e quase enferrujado com o qual eu matava todas as pessoas chatas. Matei-me.
Era dou-me-em-gol mas para ele todos os dias eram segundas-fúrias. O repórter insistia que eram terças-férias ou, no mínimo, quartas-frias. - Quinta-fora! Hoje é quinta-fora! Eu ficava no meu canto, torcendo pra que todos os dias inclusive hoje fossem mesmo é sextas-folgas. Mas era sabido. Todo ano era coelhinho-da-páscoa-que-trazes-pra-mim. E a gnomidade louca corria se esconder os ovos para que os ovos se mostrassem espertos rápidos e encontrassem os gnomos primeiro. Aí cada ovo se escondia onde antes houvera gnomo e a criançada doida corria pra achar-comer ovo. Eu enganei um bobo na casca do ovo. Então. Lembro-me do meu bambu do qual brotei em sua ponta esquerda. Lembro que ele era mamãe e me contava historinhas pra boi e gnomo dormir cor-de-abóbora. O boi ficava cor-de-burro-quando-foge mas eu sempre de-abóbora. Diabo borá. Não acredito em aniversários.
Porque aniversário. | ||