ARMADILHA
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Helô
Barros
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Entre as folhas pingadas de orvalho, o fio embalando a aranha, surge num presságio. Para onde a música me leva poucos me levariam, carrega-me através da inocência. Ouço ao longe o burburinho de crianças. O som ecoa no imenso vácuo das poucas palavras e por tocar em grandezas, as notas munem-se de economias; mornas e tépidas fúrias, delicadezas cobrindo o além e o mais que tudo. É deste lugar que vejo os traços em ponto de fio, prendendo-me à sua invisível teia. |
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