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UM ESTRANHO CONHECIDO
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Mairy
Sarmanho
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1956 anjos invadiram o espaço e, num relance de loucura e prazer, deram vida a um ser maravilhoso que não conheço. Curiosos haverão de me perguntar como o sei assim. São mistérios da alma, percepção do tempo que nos faz encontrar em sonhos aqueles que não localizamos em nosso espaço vivo. Isso pertence a um acontecimento de um ano especial, um dia oportuno, um raio de sol que iluminou o mundo e criou essa pessoa digna de todos os sorrisos e afetos que posso emprestar. Talvez seja você que está lendo essa crônica. Ou, quem sabe, alguém que nunca a lerá. A única certeza que tenho é de sua existência, de seu encanto e da confabulação entre os anjos que permitiram sua criação. Às vezes me deparo com um raio de sol que ilumina uma nuvem e me diz de sua presença. Outras, percebo um pequeno arco-íris que deslumbra seu olhar. Ainda bem que existes. Nos momentos de tristeza, sua existência me anima. Nos momentos de alegria me sinto mais contente e plena. Gosto da paz que me propicias. Agradeço porque, em algum segundo de seu tempo, acreditastes que existo. E isso nos torna únicos no universo inteiro. Não temas por nada, o universo conspira a nosso favor, além de 1956 anjos maliciosos! Viva bem essa vida que, na próxima, talvez nos encontraremos. Ou não. |
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