O destino mexe as cordas articuladas
Marionetes cósmicas
Vítimas felizes do próprio apego
Somos nós aqueles , determinados pela razão
Agindo pela emoção como se não houvesse amanhã
Somos nós aqueles que prometem mil vezes
Que determinam atitudes que não mudam
Correndo contra o tempo
Pagando sempre o preço mais caro pelo óbvio
O que é que nós fizemos para merecer castigo
Nascemos para a vida como os pássaros para a liberdade
Por que não errar por conta?
Quem é que paga ? Não é quem apronta?
Seguimos livres no trapézio da vida
Por cinco minutos amamos
Por quase trinta segundos odiamos
E sempre, sempre vamos tentando entender porque
Não sabemos fazer diferente. |