Tudo falso, irreal. Ou como diriam os mais modernos, tudo muito "fake".
Você, que me lê nesse momento, não sei se viu no "youtube" um vídeo muito curioso, em que o ator norte-americano Billy Crystal aparece anunciando, no Shrine Auditorium, em Los Angeles, o vencedor de uma improvável categoria do Oscar, a de melhor coadjuvante canastrão da década.
Segundo Billy, na categoria havia apenas um concorrente, brasileiro, casado e indicado ao prêmio pela própria esposa. Esquisito? Muito esquisito.
Eu ri muito com aquilo. Recebi o "link" para o tal vídeo num e-mail remetido por uma desconhecida com quem me correspondo numa sala de bate-papo da internet. Parece-me que estamos nos paquerando ou, se você preferir, "ficando" no mundo virtual.
O vídeo é uma montagem que mistura uma cerimônia de entrega do Oscar a uma festa de fim-de-ano na empresa em que o marido, digo, o ex-marido trabalha. Vemos, então, Billy Cristal anunciar a categoria e sua voz, em "off" é permeada por cenas da festa na empresa - e nelas o ex-marido, embriagado, beija descaradamente e sem qualquer moderação uma mulher desconhecida aos olhos do público, mas que aparenta intimidade maior do que a da esposa (porque ela ainda o era à época da gravação das cenas).
Não me pergunte como a mulher teve acesso ao vídeo nem como fez a montagem, eu não sei. Mas o fato é que a cena final mostra, enquanto ouvimos os aplausos ecoando no interior do Shrine Auditorium, um homem olhando diretamente para a câmera, articulando frases quase ininteligíveis, das quais escapam alguns "desliga isso, porra".
Na última conversa que tivemos na sala de bate-papo, a esposa traída me disse que nem quis ouvir as ponderações dele por ocasião do ocorrido. Disse-me apenas que "uma imagem vale mais que mil palavras". É caso para pensar e, sendo assim, deixo aqui o link para o vídeo, e vocês, caro leitor, cara leitora, podem tirar suas conclusões. Eis o link: http://www.youtube.com/watch?v=H48YgcF-xX8.
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