Escândalos por corrupção explodem numa velocidade convulsivante em todas as esferas governamentais. Desde os altos cargos do Poder Executivo Nacional até os simbólicos cargos das menores Câmaras e pequenas Prefeituras Municipais. O Poder Judiciário também se encontra contaminado com esta praga.

Ao verificar esta situação de total impunidade o povo generaliza, fazendo com que a classe política em bloco seja nivelada por baixo. Esta atitude das pessoas tem influência direta na decisão de muitos indivíduos adentrarem no quadro político ou pelo menos colocar seu nome para ser apreciado pela população.

Isto leva-nos a uma situação em que muitos cidadãos corretos e honrados tomam a decisão de não participar da vida pública. Colocando os mais diversos obstáculos para se expor a consulta popular. Nem mesmo como eleitor participando das discussões vigentes. São até desencorajados por parentes e amigos a não se misturar com aqueles que praticam atos desonestos.

Este aspecto de se esquivar a participar do Processo Político faz com que os políticos atuais soltem fogos de alegria. Quanto menos tiver participação de cidadãos íntegros nos momentos eleitorais como candidatos, mais fácil se tornará para o desonesto se manter no poder.

Sugiro a procurar um Partido Político em que seu Programa combine com seus ideais, e filie-se. Seja candidato a Vereador ou a Prefeito. Com certeza será um trabalho esquadrejado em longo prazo. Comecemos a semear a honestidade e a transparência pelas Cidades pequenas do interior Tocantinense. Assim fazendo, não tenho dúvida, que colocaremos a prumo as soluções para as crônicas dificuldades de nosso Estado.

Nosso Estado não deverá esperar uma solução imediata para a corrupção e impunidade, por iniciativa dos portadores de diplomas de mandatos eletivos. Devemos formar uma nova geração de políticos. Precisamos de uma sociedade formada por gente que seja honesta. Não nos omitamos. Ao negarmos nossa ingerência na vida política de nossos Municípios, seremos responsabilizados pelos acontecimentos de hoje, e certamente estaremos perdendo o momento de não nos culparmos no futuro. Deixemos de colocar a culpa nos outros. Assumamos nossa parcela de culpabilidade.

Temos, nas mãos, a oportunidade de formar grandiosos homens públicos. Não deixemos esta ocasião passar. Somente a partir daqui poderemos bradar que o insucesso dos ladrões se deve a participação ativa dos homens de bem.