AMANTE
|
|
Juliana
C. Circhia de Souza
|
|
Vinha
eu com a família no carro.Esposa,sogro e sogra. O casamento da
prima me levava a pensar que o bom mesmo era ter amante. E com o pensamento
nela,da noite anterior que fora maravilhosa,esbarrei o pé em alguma
coisa no chão. Quando firmo bem os olhos,noto ser um sapato de
mulher. Desgraça,ela deixou o sapato no carro quando descemos no
motel.Mas só um pé? E agora? Logo minha mulher notaria e
aí sim,estaria ferrado. Para me livrar do incomodo sapato digo
com voz bem animada: -Nooossa!Que
linda paisagem!!!!! Quando todos se voltam para a direção indicada,ao oposto atiro o sapato pela janela.Ufa! Salvo. ninguem percebeu... E o resto do trajeto segui aliviado. Quando paramos em frente a igreja,um grito nos assusta. Olho então para minha sogra, que manquitolava descalça em frente a igreja jurando que havia calçado os dois pés antes de entrar no carro. |
|
Protegido
de acordo com a Lei dos Direitos Autorais - Não reproduza o texto
acima sem a expressa autorização do autor
|