... Com ar contrariado pensou: Desta vez exageraram...

Não podiam pegar mais leve?, completou.

Farrapo humano até que era instigante, mas sentia não estar a fim de penetrar no espírito do tema. Afinal, ele contrariava o seu próprio espírito.

Sentia-se leve. Queria falar de coisas pueris. De beleza. De poesia. De corações apaixonados. Apaixonados pela vida, pelas doces lembranças de horinhas de descuido.

Sinto muito, pensou. Não queria se permitir corromper pelo tema.

Queria mais era deixar a transparência de seus olhos falar mais alto. Olhos que transpiravam amor. Vontade de viver os prazeres que a vida sutilmente ainda podia lhe oferecer.

Queria mais era deixar o seu inesperado sentir tomar conta de todo o seu ser. Um sentir que resgatava emoções juvenis. Ah! Como era bom este sentir...

Sem culpa, sem traumas, sem vontade de querer enfrentar o desafio da semana, olhou para o tema e com um sorriso maroto decretou: Esta semana eu passo!