Nunca,
até que aconteça E, tão simples, permaneça Num
sempre tão inconstante Que penso ter, nesse instante, Captado a ironia Exposta,com
maestria De uma sutil natureza Mostrando toda a beleza Contida na perfeição De
um sim que pode ser não. Num sorriso iluminado Pode haver pranto
calado E o silêncio infinito Tenta amordaçar o grito Que,
sem ter pra onde ir, Só teima em querer sair Nem nunca, nem sempre,
portanto E sem perder o encanto, Precisa-se, com atenção, Entender
a explicação Que se mostra na aquarela Das cores, muitas
tão belas, Mantidas neste jardim Da vida, dentro de mim! |