O
cheiro bom, outra vez... Aquele cheiro trazia O mistério da magia Que
o fabricante refez. O
frasco, uma miudeza. O preço além do limite Continha odor
que permite Compactuar com a beleza Comprou
pra si o presente Gastando a economia Numa tremenda ousadia Sorrindo,
toda contente. Colocou
ali na mesa Junto à cama onde dormia, E um pouquinho a cada dia, A
transformava em princesa Em
silencio, se encantava, Quando alguém já lhe dizia Do cheiro
bom que sentia Quando por ela passava Certo
dia evaporou, A essência tão cheirosa Mas, da alma, o odor
de rosa, Nunca mais se apagou. |