No sonho estávamos sentadas no chão,
eu a aninhava em meu colo
E você foi embora em meus braços
Seu peso não era nada e meu carinho era tudo
Não sei por que a enterrei no chão frio
sem ataúde, sem flores, sem aplausos, nem lágrimas
Depois Ele veio e eu contei
Os olhos, incrédulos, recriminaram mais do que as palavras.
Quiseram saber o por quê.
Não sei... sonho não precisa disso...
Ele não sabia que era sonho, onde tudo poderia acontecer?
Talvez para ele não fosse...
Mas juntos cavamos e retiramos você de lá transformada em um bebê
Que sorria feliz com magníficos olhos azuis
E me vi sentada na cama
Coração tresloucado
em pulsações na garganta....