Lá vou eu de novo...

E olha que não foi fácil chegar até aqui. Peito aberto duas vezes, acreditando estar fechada a novas emoções...

No entanto, a vida, manhosa como ela é, cheia de “se” achar, prega peças. Não pede licença, não pede passagem. Chega com tudo, causa arruaça.

E olha que não sou bicho fácil de se domar não. Reluto, me retraio, me encolho, olho de soslaio. Preciso ir a exaustão. Coisa de escorpião...

Coisa de escorpião que vive na falsa ilusão de ter o controle da situação!

Mas nada como umas porradas a mais, uns rodopios inesperados, um se deparar com a possibilidade do fim, para se dar o direito de um novo recomeçar.

Um começar de novo, mas com sabor diferente.

Sabor de se deixar levar no vai e vem das ondas do mar. Se deixar levar no sussurro inebriante do vento. Se deixar levar na serenidade vinda em nuvens de algodão doce.

Se deixar levar pelo encantamento de sorrisos em serenata, de sonhos de valsa com recheio de mistério moreno...

Contrariando a minha natureza escorpiana, vou tentar driblar a desconfiança inata deste meu signo, pelo simples desejo de aprender a flutuar e me permitir voar....

Não sei aonde vou! Nem sei se conseguirei chegar! Mas hoje te convido apenas a brindar este singelo presente que a vida resolveu me ofertar.

Ao que tudo indica amo a vida, e este amor quero contigo compartilhar...