VEM
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Bruno
Pessa
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Vem
meu vício
Me agarra que vamos pular no precipício É tudo que quero desde o início Nada a pensar, sem desperdício Vou me embriagar, não há mais artíficio E nem suplício, que me faça voltar Vem, esquece essa gente Fecha agora tua mente E me desce quente, água ardente Planta em mim essa semente Só da gente, entorpecente Inocente e envolvente Vem, não pára: Apenas sente |