QUE
FASCÍNIO ERA AQUELE?
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Adriana
Vieira Bastos
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Absorta no caminhar displicente da fumaça do cigarro, perguntava-se sem obter alguma resposta convincente. Que magia era aquela, capaz de lhe proporcionar o sentimento de primeira vez numa situação que já não era sua primeira, segunda, nem décima vez? Que magia era aquela, capaz de lhe despertar o medo, o respeito, a curiosidade camuflada num doce frescor da adolescência? Que magia era aquela, capaz de lhe tirar o chão e colocá-la num redemoinho de emoções? Uma nova tragada, e o novo rumo tomado pela fumaça dizia-lhe para se deixar levar.... Que magia era aquela a lhe chamar para uma nova emoção experimentar? Será que estava preparada para um novo ciclo iniciar? Só iria saber se estivesse disposta a ver para crer... Emoções estas que só São Tomé das Letras lhe permitia viver... |