Sobre os braços do amor me lancei.
Na rebeldia da paixão me mantive.
Aventuras que nunca imaginei, vivi, sorrir, gritei...
Sobre o barco do amor naveguei, no seio da noite respirei.
Nua como a lua, me entreguei e na castidade do tempo recitei.
Ah! O amor é o canto que a sereia entoa.
São os versos que os poetas jamais cansam de escrever.
O amor é o sentido de viver.
O amor é clarão que cega os olhos e ilumina o coração.
O amor enlouquece, não precisa ser um beberão,
Sóbrio faz perder a razão sem nenhum copo na mão.
Dessa fonte bebi, sobre beijos ardentes flutuei,
No negrume do horizonte vislumbrei, a felicidade dançar para mim...
A vida bolando em cores, borbulhas de sonhos no ar, no vento vou avante.
Quero morrer de amor, quero viver por amar.
Nadar nesse rio e morrer nesse mar...

Preciso dizer ainda que te amo...