A GUERRA DOS CLONES - GUERRA NAS ESTRELAS
Osvaldo Pastorelli
 
 

Fui assistir A Guerra dos Clones – 2º episódio de Guerra nas Estrelas, no Shopping Tatuapé.

Pura diversão de primeira, como é todos os filmes de George Lukas, menos American Grafitt.

Depois que saímos do cinema fomos procurar uma babá eletrônica para presentear o bebe do meu sobrinho que tinha nascido.

Andamos os três pavimentos do shopping e, pude perceber uma coisa. O passeio da maçada e, também de alguns mais idosos, é ficar rodando de um lado para o outro do shopping que nem barata tonta.

Chegamos mais ou menos uma hora e vinte, o shopping estava quase cheio, mas quando saímos do cinema, estava super lotado.

Cada geração, cada época faz o seu footing onde quer ou como pode. A geração de hoje é passear no shopping.

Na minha época era no jardim, em Pirassununga, que em tupi guarani quer dizer peixe roncador, o mandi: Pira = peixe e Sununga = roncador.

A moçada se encontrava na fila do cinema, sessão das sete e, lá pelas nove horas, assim que terminava a sessão, íamos para a praça. Sentávamos no banco quando encontrávamos um vazio ou ficávamos dando voltas em torno do coreto onde a banda tocava até as dez horas.

Depois entrava o serviço de alto falante que, para nossa diversão, pois podíamos oferecer músicas para as meninas que paquerávamos.

A volta ao coreto consistia do seguinte: os homens ficavam do lado de dentro da roda andando num sentido e as moças ficavam do lado de fora andando em sentido contrário, isto é, os homens andavam na direção do relógio e as moças no sentido contrário ao do relógio. Tudo isso em volta do coreto.

Nesse divertimento ficávamos até o serviço de alto falante encerrar as funções. Aí o pessoal passava num bar tomávamos um refrigerante e íamos para casa.

Todo fim de semana era sagrado, sábado e domingo.

Hoje o footing é no shopping.

Deixou de ser: “Tão Brasil!”, como disse outro dia meu amigo.

 
 
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