Faz
tanto tempo que você se foi, e eu ainda
Te
procuro em minha cama, em minha vida.
Venho
aqui, quase sempre.
Sento
a teu lado , embaixo do ipê florido, no outono,
Quando
o vento corta seco, derruba as
Flores
amarelas, sobre nós, linda chuva de adocicado cheiro,
Que
me lembra teu perfume.
Cujo
toque tem a seda de tua pele.
Agora
os dias são tão iguais,
Será
que você ainda lembra de mim?
Lembra
de nós e de nosso amor?
Ou
na terra ficou, para traz
Como
as jovens flores amarelas do ipê,
Que
jogadas ao chão pelo vento ingrato...
...ao
galho, ou a sua copa, jamais retornarão.
Lindo
dia em que eu não verei, veja, mais o brilho do Sol e assim:
Cumpramos
a promessa de estarmos juntos,
Para
além da vida, para além do sempre.
Trocaria
todo dia quase sem vida , por um sorriso seu.
E
deixo aqui, nesta placa de bronze, gravado teu nome e ao lado:
Com
amor, para sempre teu.
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