Quem
me dera poder
Hibernar
contigo
No
arraial do frio Inverno
Em
busca da vida incompreendida
Da
felicidade perdida
Para
cicatrizar a velha ferida
Por
nós nunca admitida.
E
depois, quando da Primavera,
Somar
ao perfume das flores o teu
Emprestar
ao Verão
O
calor do teu corpo
E
no Outono
Apenas
colher a vida
Agora,
recém-nascida.
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