Eu que sei pouco de mim, quase nada da vida...
Trago ainda a ingenuidade de menina
Que olha diretamente nos olhos das pessoas
E que ainda acredita nelas...
Eu sei que ainda me engano e me perco toda vez
Que penso ter o mundo em minhas mãos,
Que escondo minha insegurança e fragilidade
Que tenho tanto medo que chego a ser ousada
Ousada na maneira como vejo o mundo
Com tamanha simplicidade o mais complexo.
Eu que tento encontrar o meu porto seguro
Um colo para encostar minha cabeça...
E poder me entregar à vida
E poder, algum dia, ser feliz.