Teus olhos, eu os vi no escuro. Parados, fixos , magnéticos. Diziam coisas que não entendi.
Tive medo de teus olhos. Da força hipnótica que senti.
Procurei a doçura, a sedução, o arrebatamento, em teus olhos. Não estavam mais ali.
Só a fome de vampiro voraz, a sugar o encanto, a ilusão, o sonho, em cada estrofe dos poemas que escrevi.