SEMPRE
ELAS
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Oicram
Somar
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Queria
ter escrito alguma coisa para as mulheres por que foi o dia delas. Mas
passei "batido", pensando na Camila lá em São
Paulo, trocando telefone com a Rosemara por aqui e levando a Michele
e a Tonica para conhecer os artistas populares da cidade que moro, para
o documentário que elas vão fazer. Ainda tive tempo de
ligar para a Julieta que é a minha avó; receber um "oi"
da Iracema que é minha mãe; e passear na cachoeira, com
a Adriana e a filha dela, que é muito legal, a Marina, enquanto
eu levava os livros da Paulinha que tomou chá de sumiço
há dois anos e não veio buscar suas coisas. Ontem ainda
dividi meus probleminhas com a Lili, coisas que só ela entende
e emprestei um livro para a Mariana se orientar para ensinar Yoga para
a Marta. E só hoje lembrei do Dia das Mulheres no site da Julia.
E eu aqui sem uminha idéia para escrever para elas que geram
todas as coisas, e ainda preocupado com a Márcia que precisa
de um emprego, alegre pela Marisa e seu filho que escreveu um grande
livro, pensando na Renata que vai comigo amanhã buscar aquelas
mudas de palmito na Praia da Almada, querendo saber se a Bia trouxe
os catálogos das editoras da Bienal do Livro para mim, esperando
começar as aulas de cerâmica com a minha professora Suzana,
alegre por ter começado as aulas de italiano com a Giorgia, querendo
conhecer a Tereza que é amiga da Ana e que me ligou e vem fazer
aula de Yoga, e... e eu sem nadica de nada para escrever para elas!
Eu não acredito! Só pode ser intriga das Musas, aquelas
ciumentas!
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