Dona Borboleta e Seu Passarinho passeavam e namoravam ao brilho de Lua Cheia.

- Dona Borboleta, você tem que ir embora.

- Não vou, não vou, não vou... Iria pra quê?

- Se não for, vou ter que comer você.

- Me comer? Você passa fome?

- Tenho fome de você. Te amar não é mais suficiente. Tenho que te comer.

- Pois não vou.

- Duvida que eu te coma?

- Sei que me comerá. Tudo bem por mim...

Seu Passarinho para de caminhar, suspira. Os olhos apaixonados brilham de desejo e gula.

- Tudo bem?

- Me comendo, te como por dentro. Através desse amor-fascinação, nos sublimamos um através do outro. Que maior desejo enamorados poderiam ter além desse?

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NHAC!!

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- Além do magnífico vocabulário, tem gosto de pêra!

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Borbulhações dentro do Seu Passarinho. Seria a tão esperada sublimação? Céus, que rápido!

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PUM!