Estranhos
sentidos os que agora me acometem
Um num-sei-quê de fascínio e encantamento
Serão tuas rosas a adornar-me a alma?
Serão teus versos a preencher-me o espírito?
Serão teus olhos a focalizar-me a alma?
Respostas
que não posso dar
Resolução que me foge ao domínio
Chaves, portas, janelas...
Porteiro, chaveiro!
A alma te espera!
Que
chaves? Que portas?
A chave que me prometera
A porta que me abrira
E a janela que te observa
É minh'alma a tua espreita
Que solenemente se deleita
Dos caminhos que me trouxera
Fascínio
e encantamento
Sentidos preenchidos
Colheita repartida
Flores e perfumes divididos
É
esta a riqueza da tua enorme proeza
Que me convidou a ir contigo
Partilhar da natureza.
|