RUTILA DE AMOR...
R. Elfe
 
 

Que têm teus olhos? Clorofôrmio?
Vastas silhuetas de ursos roncando.
As cavernas inabitadas, eh! Zaratustra moderno.
Sua comiseração - ilusão armada.

Onde expelem os exércitos urgenciais?
São mãos que implodem.
E se o teor fictício que emprega, humaniza,
é já o fogo em tu´alma que impregna.

Rude, fomos.
Já então, nos esgueiramos ardentes.
Se há amor amor, que de tolices compareçam,
e nos vejam os atiradores noturnos.
Visitamos outras áfricas correntes,
e outras mães morreram sobre as minas.
E não deixaram nem a lata nos dentes,
ou o vulgar adormecer entre as campinas.

Vem com um beijo me pedir piedade.
Por que peso sobre tudo, um imenso falecer.
E se me pede, apiedo-te somente.
Por que peso tudo sobre o falecimento imenso,
e expando em luz, em flor e verso.

 
 

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