E
Floriano o que via?
A menina que se ia,
Levando-lhe o amor;
Ah, isso não podia!
Era
duro _ ele sabia,
Era triste _ ele sentia,
Seu coração se partiria;
Que faria? Que faria?
Nosso
protagonista tomou,
A mais sensata decisão:
Decidiu deixar se levar
Completamente por seu coração;
Pulou do cavalo e correu,
Até a menina e falou:
_ "Sozinhos não conseguiremos,
Pedindo, pois, desculpas estou,
Porque só juntos é que venceremos!"
_ "Ah, que bom que minha quase partida,
O seu coração despertou!
Agora que você voltou a si,
Posso voltar a seguir contigo!"
Floriano
filosofou:
_ "Juntos começamos,
Juntos vamos até o fim;
Levá-la aos seus pais prometi
E vou cumprir! E vou cumprir!"
Floriano
deu à menina,
Água e alimento;
Seguiram, então, os dois, o caminho,
Sem mais nenhum tormento.
Floriano
não está sozinho,
Mas, uma sensação lhe ganha;
Sua mente a capta,
Seu coração a apanha:
Saudade estranha...
De
quê?
Do tempo que não vai voltar,
Amigo, familiar...
Paz!
De
repente, a tranqüilidade,
Foi, porém, interrompida;
Oh, luta maldita!
Quem
era aquele grandalhão?
Era um bruto guerreiro,
Responsável pela eliminação.
Ele
disse a Floriano:
_ "Meu caminho vieste cruzar?
Assim como faço com outros,
Vou te eliminar;
E a vida dessa menina,
De brinde vou levar."
_
"Com minha vida não me importo;
Mas, já que ameaçou esta garota,
Vou fazê-lo um homem morto!"
_
"Cala a boca e luta!
Defenda-se da minha espada!
Quero ver sua conduta."
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