Tudo bem , eu confesso.

Fiquei um tanto quanto deslumbrada com a possibilidade de publicar minhas "escrivinhações".

Num determinado momento quase acreditei que sabia mesmo escrever!

Mas daí a vidinha real bateu na minha porta e disse:hei,olha eu aqui!

E então para onde foi a "incrível" capacidade de fazer graça das situações rotineiras?

Onde se esconderam as tiradas sarcásticas,as respostas imediatas, a graça das coisas,enfim?

A pergunta é excelente e , por desconhecer uma resposta meramente convincente,nada de historinhas engraçadinhas.

Pergunto:será que os escritores de verdade passam por esses momentos de total e completa falta de inspiração?

Eu sinceramente espero que sim,porque caso contrário vou me sentir uma postulante a escritora frustrada.

A ex-futura cronista....

De qualquer forma e se a inspiração reaparecer,mesmo que seja assim , quase que por encanto,escreverei com vontade.

Depois que eu descobri que existem pessoas que sequer ouviram falar de Mario Prata,cheguei a conclusão que escrever é mesmo uma paixão.

Hum,acho que estou exigindo demais do ser humano.Mario Prata não é uma loira escultural,nem cantor de pagode;não recebe mensalão nem fotografou nú para uma revista gay;como posso querer que o conheçam?

Em tempo,e pra ser justa,graças a seu talento extraordinário,existe o reconhecimento por parte daqueles que realmente apreciam a boa leitura.

E como eu ainda não fui programada pra dançar "na boquinha da garrafa" e nem tenho todo esse talento,creio que o melhor a fazer é esperar a tal inspiração e continuar escrevendo para que,com sorte,possa me firmar como uma ilustre desconhecida!