Que toquem todas as canções. Morto num sofrível passado, Jaz aquele tempo sombrio De um coração perdido, acuado.
Ouço a velha cantiga e Não sinto a solidão apertar-me Num mundo pequeno, sem passo, Com nervos pulsando na epiderme.
Hoje meus traços firmes Circundam na ponta do compasso A lucidez do amor tranqüilo, Com pulso de nervo de aço.
Que toquem todas as cantigas Daquele tempo de desamores. Pois não mais acalentarão As lembranças mortas das dores.
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