A PÉROLA
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Quando me vi refletido nos teus olhos, me tornei um aventureiro pelos mares do teu ser. Naveguei pela maciez da tua pele ainda com as mãos trêmulas. Como não sentir tamanha emoção? Verdade que o teu oceano de amor também guardava segredos que fui aos poucos descobrindo. Um beijo quase interminável! Um arrepio na espinha! E comecei a navegar com as mãos lentamente, tateando o teu ser, a tua existência. Seios intumescidos! Sugestivos! E fui singrando mar adentro, deslizando como caravela solta ao vento. Beijei teu corpo centímetro por centímetro e fui descobrindo interessantes desenhos que a natureza se encarregou de gravar. Toquei, finalmente, teu segredo maior. E vi teus olhos brilharem e pude ouvir um gostoso sussurro. Finalmente, vasculhando teus detalhes, descobri tua pérola e fiz dela o derradeiro botão de uma explosão de prazer. Senti tuas mãos me apertarem! Senti você me agarrar pedindo para ir em frente. E eu segui navegando, ora com as mãos, ora com minha língua! E fui apreciando os teus sabores todos e sentindo todo o esplendor da tua entrega. Finalmente, me deixei levar pelo impulso e fui ter com toda a tua intimidade. Então, atraquei meu navio no teu porto e me deixei descansar depois dessa maravilhosa aventura de sentir, em todas as nuanças, a poderosa e avassaladora força do teu amor. |