A
meia-luz eu vi as estrelas
Tão verdadeiras qual tuas mentiras
A meia-luz eu pude vê-las
Passando feito vidas extintas
Sonhava poder habitar-te
Sonhava poder viajar contigo
Mas já sem luz, perdi-te
E vaguei sem sentido...
Tu eras o facho de LUZ
que iluminava o meu caminho
E eu pobre poeta pequenino
Disfarço e já meio maltrapilho,
Pedaço, por pedaço me humilho.
Sou céu quase escuro, sou meia-luz...
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