De
repente surgiu o Sol
Foram
dias, meses, anos
De
tempo nublado
Mas,
naquele dia ele nasceu
Meus
olhos mal podiam se abrir
Seu
brilho ofuscava olhos e cabeça
Como
seguir em frente agora?
Será
que ele veio pra ficar?
A
ansiedade e o medo da perda
Sentimentos
unidos
Falta
de costume talvez
Dúvidas
fervilhavam
E
agora?
O
que fazer com o Sol?
Aceito
seu brilho e calor?
E
depois?
Como
voltar ao velho caminho
De
sombras, frio e escuridão?
Já
tenho minhas tocas escondidas
Se
as abandono, perco a morada
Talvez
seja um sonho
Vejo
até nuvens branquinhas
Uma
brisa fresca
E
ele ali em minha frente
Brilhante
como desejei
Quente
como esperei
Perfeito
para um dia de verão
Mas,
e quando chegar o outono?
Talvez
seja melhor entrar
Me
agasalhar do frio do porão úmido
No
caminho do conhecido
No
caminho da razão
Este
pelo menos já sei para onde vai.
A
Solidão!
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