(Quarteto
de cordas Opus 130 de Ludwig van Beethoven)
No
panteão da eternidade, os canalhas venceram ou o mito do eterno
dos canalhas que, na verdade,nunca saíram de cena, nunca retrocederam,
nunca abandonaram o barco (e os cofres, óbvio), que nunca negaram
fogo (ao contrário, sempre adoraram as armas). Mais do que isso,
a canalhice venceu. A calhordice venceu. Um pequeno grande exemplo. Os
nazista tentaram usar a nona sinfonia de Beethoven como uma de suas armas
de propaganda. Tentaram. O quarto movimento da sinfonia tem em seu final
um poema de Schiller que Beethoven musicou. Ode à alegria, à
liberdade, à fraternidade. O oposto do nazismo. Assim agem os canalhas.
Pegam algo de bom para o uso de seus nefastos propósitos. É
a regra, não a exceção. Exemplo pululam qual piolhos
e sarnas.
In
nomini dei.
Nero
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Ad
infinitum
Ad
nauseum
Sugestão
de leitura: "Beethoven", Lewis Lockwood, Codex
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