AMOR MADURO (ETERNIDADE)
Luciano Tadeu de Almeida
 
 

Um amor não visual,
Sem corpo
E sem forma,
Atravessa a rua
E degusta algumas frutas
No entreposto da razão
Visível das coisas mórbidas.

Sopra um sopro costumeiro
De outono
E muitas folhas secas
Espalham-se pelo chão.

Eternidade.

 
 

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