O
corpo estava caído em alguma parte do jardim.
Talvez
entre o poste rococó ou o canteiro de gardênias.
Estava caído lá e só quem viu seus últimos
tropeços
foi o anão velho desbotado.
Depois veio o gato preto.
Encontrou os dois copos no banco de pedra do caramanchão.
Fugiu, eriçado, para cima do muro.
E de lá viu, com suas pupilas dilatáveis,
a mulher dar a última tragada no cigarro,
entrar no conversível vermelho,
acelerar
e partir...
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