DE PEDAÇO
EM PEDAÇO
José Luís Nóbrega
Em um ato irracional,
A mão que acaricia,
Parte-se em pedaços.
A poesia ainda persiste,
E o sofrimento, merecido.
Em um ato racional,
Tido como voluntário,
A poesia caminha.
Um escorregão e...
A poesia de mão fratura,
Sofre a dor
De um fêmur quebrado.
A poesia não mais acaricia,
Tampouco caminha.
A poesia em pedaços...
Está farta.
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