TOC TOC TOC (SOCORRO, BETO!)
Felipe Lenhart
Não sei como dizer, mas estive fora. Andei pelas ruas do mundo, esquecido dos Anjos, esquecido do Prata, de todo o resto e mais um pouco. Fui infiel e traí. Terminei um caso de estudo (sem antes estudar um caso), cortejei um bico, paquerei um estágio, flertei com a bebida e a noite e enfim casei com um emprego. Traí, vê-se, com fé e vontade.
Esqueci, por exemplo, de Rosi Luna e Marina W, do grande Beto Muniz e do Luiz Carlos de Souza. O Maurício Cintrão. Ana Cristina, Alberto Carmo e Ana Luísa (AAA). Ah... esqueci da Viviane Alberto, que anda por aí... Fui um relapso. Doei-me ao Capital e mandei a poesia às favas (mal contadas). Fui um canalha.
Volto, agora, de pés juntos, rabo entre as pernas e um cravo entre as mãos. Larguei o cigarro, larguei a noite e a bebida e, abstêmio como Lula e Bush, imploro perdão e acolhida. Entendo o desprezo, suporto a humilhação e tolero a falta de empatia iniciais. Mas isso, como a uva, passa.
Peço, portanto, desculpas mil. E confio nos Anjos! Pois, de hoje em diante, e com o aval deles (velhos colegas), deixo de ser um canalha e passo à História do site apenas como o bom patife que à casa retorna.
E abre novamente a conta, que esta rodada sai do meu bolso.
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