No principio Prata criava sozinho.
Depois deu temas para os homens e viu que era bom.
No segundo dia Prata deu a eles o primeiro livro
E assim foram descobertos os Anjos e suas potestades
Uma arcanja de olhos verdes diabólicos
Arrumou uma nuvem confortável
para que pudessem escrever sempre
Então Prata descansou.
Eles saíram por aí, desarrumando o paraíso,
de prata, mas de prato, garfo e talher também
Gente que faz.
Nem matam a cobra, nem mostram o pau, cultivam a amizade das serpentes, dos demônios, dos querubins e dos serafins.
Especialmente dos Serafins, família danada (no bom sentido, claro, danados aqui só os que não conseguem permissão para dar uma espiadinha) que surgiu em um cantinho irreverente da lista prateada.
Em troca, ganharam o conhecimento, a sabedoria e algo mais
Uma rua de nuvens para se encontrar.
Escritores que falam de tudo e não deixam o resto do céu dormir.
Papo de anjo, café e bebida virtual,
pinguços, sóbrios, irreverentes e sérios.
E sempre uma parada nos temas da webmestra de olhos verdes
Onde os novos vêm buscar a inspiração e os veteranos se encontram.
Há três anos aqui tem talento.
Tem humor, alegria, saudade, melancolia, maldade, grandeza e baixaria
Enfim, nestas páginas tem gente falando de gente.
Vem pros Anjos você também.
Experimenta.

Feliz ano Novo para os que já moram no paraíso
e para os que um dia virão aproveitar este local especial.

PS – Achou a história fantástica?
Está bem, eu sou anjo.
Mas anjo, todo mundo sabe, nunca mente.