DEPENDE DE VOCÊ: ENTÃO, FAÇA DIREITO
Bruno Lacerda

Não, hoje quem vai falar não sou eu, não. Hoje, vou fazer diferente: Vou dar sinal verde para a criança que está dentro de mim se expressar. Então, meu amigo leitor, leia com carinho. 

“- Eu não preciso que me censurem! Eu não preciso que me proíbam nada! Eu não preciso que me repreendam, eu não preciso que me batam, eu não preciso que me xinguem, eu não preciso que me assustem nem que me façam dormir para encurtar meu dia feliz: Eu apenas preciso que me eduquem. 

Eu preciso que você seja para mim um professor(a); eu preciso que você me ensine a viver em paz; eu preciso que você me ensine a cultivar minha inocência, tendo um pouquinho só de malícia; eu preciso que você me dê asas, porque voar eu já sei; eu preciso que você me dê a vida, que sonhar eu já sei. 

Eu preciso que você me dê espaço para que eu me desenvolva; eu preciso que você me dê o quadro para que eu pinte, um passe preciso para que eu marque um gol de placa ou um bom carro para que eu ganhe corridas e, ao mesmo tempo, preciso que você me ensine a fazer o meu carro ficar bom, a alcançar os passes errados e consertá-los e a construir meu próprio quadro. 

Papai do Céu já me deu um espírito e, eu só preciso que você me ensine a usá-lo, a desenvolvê-lo: Eu só preciso que você, primeiramente expresse minhas idéias (as divulgue para o mundo) e, depois, preciso que você me ensine como expressá-las. 

Eu não preciso de presentes caros, eu não preciso de grandes mimos nem preciso de nada de tão especial: Eu só preciso de você, só preciso de sua ajuda. Por favor: Venha, me ajude!”  

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