Em homenagem à YÊDA SCHMALTZ
(autora de poema homônimo)

Num orgasmo de lirismo
sua magia transcendeu
e num bater de asas - borboleta
sem ser anjo, feneceu...

Flor beijada
foi pousada
pela libélula
transformada

Entre os afagos da pena,
dá pena...
o papel solitário
a esperar - em vão
as palavras que não chegaram:
partiram,
desabaram,
passeiam livres
em vôos noturnos,
diurnos raios
gotas soltas
uma poça de emoção

Alma livre,
poeta imagem
nessa viagem
a emoção

Registro 293.573 / Livro 532 / Folha 233 - Biblioteca Nacional