T.A* Rock? T.A. Punk?
T.A. Funk? T.A. tudo misturado!
Renata Cabral
Samba do crioulo doido. Uma mistura psicodélica de Shakespeare e Ozzy Osbourne. Mix de punk-rock e música clássica. Quebra de paradigmas. Os brutos também amam. Cabelo querendo rastafári. Pele querendo tatuagem. Mente querendo idéias loucas. E coração querendo amar tranqüilo. Olhos verdes que enxergam além. Óculos para perto. Criatividade à perder de vista. Barba que escorre para baixo. Talento lá em cima. E alma equilibrando-se no meio. Turbilhão de emoções. Furacão de imaginação. Terremoto de paixão. Loucura na hora de cantar. Inquietação na hora de calar. Publicitário. Músico. Namorado. Comunista. Liberal. T.A.- T.A. de Marcelo T.A., de Teixeira Araújo, de T.A. todo mundo sem entender nada. Sorri. Dentes da frente separados. Mas muitas coisas juntas em uma só. Concepção surreal de uma vida nada normal. Blusa vermelha. Calça verde. Alma multicor. Antíteses harmoniosas em uma metáfora ambulante de hipérboles significantes. Maluco beleza. Ou beleza maluco. Não anda, pedala pela vida. Bicicleta do desconhecido. Rodas que circulam por idéias lineares. Se irrita. Grita. Canta. Perde a voz. Ama. Sussurra. Reclama, murmura. T.A. se fazendo entender. T.A. se fazendo de desentendido. T.A. desentendendo o que já estava subentendido. Canta rock? Canta punk? Canta funk? T.A. cantando tudo. T.A. queimando tudo. T.A. vivendo tudo. T.A. esquecendo o nada. Escreve poesia. Ouve sinfonia. Fala palavrão. Cria anúncios. Anuncia a cria. Recria a paixão. T.A. tudo misturado, então!
* Marcelo T.A, um amigo publicitário como eu, foi a fonte de inspiração deste conto.
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