Certo dia, um famoso poeta da região metropolitana do Rio de Janeiro apaixonou-se por uma menininha loira de aproximadamente um metro e setenta e de cerca de trinta anos de idade. A princesinha, como nosso protagonista chamava, era a coisa mais linda do mundo, isso na opinião do nosso herói. Seus amigos sempre sacaneavam-no, dizendo que ela não era tão bela assim, e tentavam impor-lhe seus defeitos. Fatos sempre prontamente contestados pelo nosso versejador. Os dias foram se passando e o dito cujo sofrendo por seu amor mal correspondido, eram noites sem dormir, porres homéricos e ressacas infinitas. Num belo dia, o profissional do verso, resolveu mostrar ao seu grande amor as suas tentativas de poesias. Ledo engano, ela desconversou e jogou o pobre coitado pra escanteio no melhor estilo "Moisés" (o zagueiro botinudo do Vasco e do Bangu) de ser. Desiludido, o pseudo conquistador fez esses versos abaixo: Amo-te "Quem
ama sem se preocupar com a beleza, encontrou a verdadeira razão de viver" Como dizia mestre Chico Buarque: "Amo tanto e de tanto amar, acho que ela é bonita". |