ENGANOS
Jacimara Lourenço Tenório
Amar! Amar! Amar!
O coração pede, o corpo sente, a alma se completa.
Sonhamos com o "amor perfeito",
Aquele que nos faz doer o peito.
Que chega feito furacão
Espalhando tudo pelo chão.
Amar! Amar! Amar!
E muitas vezes:
Sofrer! Sofrer! Sofrer!
E de tanto amar, morrer.
Queremos nos controlar e não conseguimos.
Egoísmo, puro egoísmo!
O ser amado nos pertence, será mesmo?
Ciúmes! Ciúmes! Ciúmes! Ciúmes!
Ciúmes é falta de segurança,
É não ter controle sobre si próprio,
Chega a ser falta de esperança.
O outro lado da moeda,
O ser humano em plena queda.
Ciúmes é quase um pecado,
Uma falta de respeito com o amado.
E como podemos evitá-lo?
Se o homem na sua ignorância,
Muitas vezes, quase todas, não tem discrepância
Do que é certo, do que é errado?
Abandono! Abandono! Abandono!
Assim como em um jogo de cartas,
A sorte que foi jogada ao vento,
Volta-se contra nós.
O que era Amor,
O que não era para ser dor,
Transforma-se, nos transforma!
Perdemos o jogo, perdemos a razão,
Quando pensamos só com o coração.
Neste caso, o que podemos fazer?
Controlar-se, colocar a cabeça no lugar,
Para que um dia, ao olhar para trás,
Não possa ver a dor que causou,
Na pessoa que ia dia tanto amou.
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