AS
COSTAS NUAS DO MUNDO
Mauro Pereira da Silva
Vestido de esplendor e majestade,
construo meu tempo sobre um telhado
e nele observo as costas nuas do mundo.
Vestido de planta, musgos e água fria,
atravesso longos pastos, onde a diversão
é correr entre os carneiros, perseguir o vento
e lançar olhos ao longe.
Vestido de luto, ás vezes me observo
e tento, e corro, e pulo
parte integral do enorme azul que me destila.
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