FATO CONSUMADO
Jacimara Lourenço Tenório

O medo tomou conta do meu ser,
As mãos geladas, a face pálida.
Tenho a sensação de estar a beira de um precipício.
Uma dor latente no peito, a boca amarga.
Gosto da vida, quem sabe?
Esse medo veio assim me consumindo,
Talvez pelo coração estar abandonado.
Sofrimentos, sonhos que em mim estão calados.
Em meu semblante algo de bicho acuado,
Vida passando rápido, sensação de ter perdido algo.
Cada passo, cada detalhe que por mim foi retalhado.
Não adianta arrepender-se, é fato consumado.

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