Quando sobrevoarem o mundo dos contos, crônicas e poesias
não colham somente, procurem semear experiências,
levando e trazendo encorajamento.

Lembrem-se que o luar, não reflete só por cima dos telhados,
raios suaves penetram pelas frestas, desenhando figuras pelo chão.

Quando suas asas roçarem as páginas dos dicionários,
que não seja só para aprender, mas também para ensinar,
abrir caminhos, guiar os que vem atrás.

Lembrem-se que a luz do sol não é apenas para secar poças de lama,
mas também fazer brotar da terra a semente fecundada.

Quando suas mãos angelicais, tomarem posse do teclado,
escrevam as coordenadas para os que ainda não nasceram,
enriquecendo-lhes o futuro, iluminando túneis.

Lembrem-se que educação não se cria, se ensina, se mostra,
tirando de dentro, do âmago, numa doação infinita.

Quando o homem se dá ao respeito, respeita o próximo,
não se acha superior, inferior, mas um igual,
ficando ao lado, amparando, encorajando, caminhando junto.

Lembrem-se que somos cada um, o suporte do outro,
quando caímos e precisamos ficar de pé.

Sobrevoemos pois as minas de ouro das palavras, anjos de prata,
buscando riquezas espirituais, escavando os tesouros da amizade,
colaborando uns com os outros, na remoção das pedras da ignorância.

Lembremo-nos que a vida é a verdadeira mina dos tesouros escondidos,
e a ferramenta para a busca, são nossas mãos unidas.