MEL
DA LUA
Fernando Ossuna
Em noites de poesia
Os anjos guardiões do sereno...
Contam histórias de crianças para poetas inconsolados
E assim o ciclo das palavras vai renascendo...
Fielmente a mulher maltrata a fantasia e rasga o sonho...
E num consolo inquieto amarra os homens em seu coração...
Mas não tem nada não...
Tenho papel, caneta e meu violão...
Fui ao céu e conversei com o sol...
Assim como o amor que tenho por uma bela...
É o sol com a lua...
Doer é sinal de vida que precisamos para acordar...
A fidelidade infiel de meu destino mudo me faz ter cicatrizes...
E ser mais forte...
E poder voar...
Assim em noites enluaradas como o vento...
Levo recado do sol para a lua...
E como sinal de presença...
Ela presenteia o sol com o orvalho...
O mel de sua boca...
Assim suspiro por ver amor tão belo e triste...
Assim sei que sou feliz por poder sonhar mesmo que por este sonho eu pague com melodia em dor maior...
Quero tocar o coração e os lábios de minha bela...
Como toco o brilho das estrelas...
Como toco nas asas do pensamento...
Quero senti-la como se um anjo a meu lado...
A qual com um toque... de conceda a luz...
Faça-me ter a paz em sol maior...
E sonhos com tom de lua...
Assim tenho a noite em meus olhos...
E minha amada no pensamento...
Mesmo que para isso tenha de voar...
Por terras ainda desconhecidas...
Por dias ainda empoeirados com o frio do futuro...
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