ERRA
Luciana Franzolin
Erra uma vez alguém que errou.
Depois, pode errar sempre, ás vezes,
mas nunca o mesmo erro.
E os erros se modificam,
entre meios e acertos,
entre medos e desejos,
entre erros diferentes.
Quantos erros diferiam?
Quantos medos sobram,
quando se erra uma vez?
Só uma é o erro acerto.
O ter que ser errado.
O erro, é parte do acerto.
Há acertos sem erros, sem dúvida,
mas com erros, são certos.
Incertos não podem ser erros,
erros são claros.
Eu erro, é certo, mas eu erro e acerto.
Quem não erra uma vez sempre acerta?
Ou nunca erra?
Nem sempre.
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