VIDRO E PORCELANA
João Batista Alves dos Santos

Erros e acertos!
Poucos amigos!
MUitos erros.
Guerra no Oriente
Ventos fluentes.
Eu! No front, de frente;
Envolvido por ser vivente
Vizinho de continente.
Pensava eu:
Estar distante...
Livre de bombas e minas,
Ataque de bombardeiros...
Nada quebraria o vidro.
Erro fatal:
Fui... Fomos atingidos,
Cacos espalhados
Feridos!
Missão de paz...
Mui amigos não mais.
Relações estremecidas.
População (alma e coração)
Espremida em campos de distancia.
(concentração).
Vigiados pela maldade...
E erro dos outros.
Contingente fraco...
Treinamento errado,
Pintado em porcelana.
Vida e surpresa...
tirana.
Não posso errar outra vez.
Amizade perdida...
Prá juntar e relembrar,
Só os cacos.

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