Há certas partes do corpo que passam, sobre nosso olhar quase que despercebidas. Entre elas estão os dedos, sendo um deles especial, o mindinho.

Isso mesmo, aquele dedo que fica no final das mãos (e dos pés, é claro), quieto como se nem estivesse ali. Pois é, ele faz esse tipo meio tímido, mas assiste tudo o que acontece em nosso redor, já presenciou tantos fatos que se falasse (ou escrevesse), seria um ótimo contador de histórias. Calma, ele não é fofoqueiro não, permanece sempre na dele.

Não sei se eles, os dois das mão e os dois dos pés, se conhecem, contudo, posso garantir que cada um deles tem  características próprias: os das mãos são os preferidos das mulheres, são cuidadosamente pintados e cuidados (talvez por isso sejam mais extravagantes); já os dos pés são mais humildes, e não tão bonitos quanto os das mãos, porém são fundamentais para o equilíbrio da pessoa.

Outra característica deles merece toda a nossa atenção, o seu temperamento. Os mindinhos são extremamente radicais: quem nunca bateu o dedo mindinho (o humilde) na quina de algum móvel, como por exemplo, na cama ou estante? Quem nunca machucou seu dedo mindinho (o extravagante), numa partida de vôlei?

Só quando acontece alguma das situações acima é que damos importância a eles (talvez eles façam isso de propósito mesmo). Sabe lá o que podem tramar, só sei que devemos dar mais atenção a eles e sem distinção. Assim, poderemos fazer deles ótimos amigos e grandes confidentes, os traumatologistas recomendam!